Os poemas postados nesta página pertencem aos alunos do Colégio Estadual Professora Alzira dos Santos da Silva, em São João de Meriti, os quais participaram do Escrevendo o Futuro 2008 e tiveram como orientadora a professora Janea Dias.
Poema vencedor do Escrevendo o Futuro no Colégio Estadual Professora Alzira dos Santos da Silva.
Categoria I - Poesia
Terra Aprendiz
Acho tão bom a correria em São João!
Rua da Matriz ...
Terra Aprendiz.
Aqui se vende o falso e o original
Mas tudo é igual.
Os objetos pequenos pedem para não voar,
Quando um vento forte vem avisando
Que a chuva vai chegar.
Correndo, guardando
Para a mercadoria não molhar.
Lá tem muita gente, não dá para andar.
E eles têm muita pressa
Para os objetos salvar.
Depois da ventania renasce um novo dia
Com muita esperança
Para a alegria dos ambulantes
Que trabalham diariamente
Pelo pão de cada dia.
CDS, DVDS, bolsas, brinquedos
E até televisão!
Todas as utilidades
Que trazem felicidade
Para o pobre cidadão.
Pessoas pra lá e pra cá
Sem saber o que comprar
Um verdadeiro formigueiro.
Os vendedores se alegram
E trabalham com prazer o dia inteiro.
A história é assim
Rua da Matriz ...
Terra Aprendiz.
Autora: Scarlet Castro da Silva Souza
Aluna do 6º - Turma: 601
Poema semifinalista do Escrevendo o Futuro no Colégio Estadual Professora Alzira dos Santos da Silva.
Categoria I - Poesia
Cartão Postal
Ah, Ah, Igreja da Matriz!
O Cristo Redentor em São João
Todo mundo gosta
Todo mundo admira
O cartão postal da minha cidadezinha.
Com detalhes em
Auto-relevo nas paredes
Representando a via-crúcis
Formando um mosaico
Da vida de Jesus.
Pra mim, uma das Sete Maravilhas
Do mundo.
Se parar na rua e perguntar
A qualquer pessoa, em qualquer lugar
Todos saberão sobre ela lhe explicar
Sempre que passo
Por ela
Vejo a luz
Que ilumina
São João.
Autor: Luis Felipe C. da Silva
Aluno do 6º ano – Turma: 601
Poema semifinalista do Escrevendo o Futuro no Colégio Estadual Professora Alzira dos Santos da Silva.
Categoria I - Poesia
O morro da Caixa D’água
O morro da Caixa D’água
É um lugar bom de viver
Que pena não ter água
Nem para beber
O morro da Caixa D’água
É um lugar bom de se morar
Quando chegam as férias
Bola no chão
Pipas no alto pra soltar
O morro da Caixa D’água
Tem muita gente humilde
Indo trabalhar
Deixando os seus filhos
Pra Deus cuidar
O morro da Caixa D’água
Igual a esse não há
Gente simples e amiga
Sonhadora e felizes
Que estão em busca de um lugar...
Autora: Dayse Salles Ornelas
Aluna do 6º ano - Turma: 601